A professora Débora Diniz falou sobre o plágio na produção científica durante o segundo dia de seminário da Comissão de Ética da UnB
Francisco Brasileiro - Da Secretaria de Comunicação da UnB
UnB Agência
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As bibliotecas digitais dificultam o trabalho de plagiadores de artigos científicos. A afirmação é da professora Débora Diniz, do Departamento de Serviço Social da Universidade de Brasília. “Atualmente, um plagiador que publica um artigo copiado com certeza será descoberto”, disse a especialista, que é editora de periódicos internacionais. Débora falou no segundo dia do seminário da Comissão de Ética da Universidade de Brasília.
Para a professora, existem dois tipos de plagiadores: os ingênuos, formados na maioria das vezes por estudantes, e os experientes. “Estes são os que causam mais prejuízos, porque afetam a comunicação científica”, afirma. “Os primeiros merecem no máximo um puxão de orelha ou uma reprovação. A pergunta é o que fazer a respeito do plágio e do plagiador experiente”.
Débora explicou que os grandes periódicos já usam softwares capazes de detectar plágios sofisticados. “Os programas são capazes de detectar inclusive quando a ordem das palavras foi trocada na cópia”. A professora explica, contudo, que algumas vezes essa barreira consegue ser burlada. “O plagiador em cinco horas escreve um texto já de forma a evitar esses caça-plágios”, conta a professora.
As bibliotecas digitais de acesso livre de periódicos, como é o caso do sistema Scielo, adotado no Brasil, é outro avanço da tecnologia diminui ainda mais a possibilidade que o plágio passe despercebido. “O recurso permite a ampla circulação dos artigos e checagem da comunidade científica”, afirma. “Não acreditem em teorias conspiratórias de que o plágio tem crescido”.
Para a professora, existem dois tipos de plagiadores: os ingênuos, formados na maioria das vezes por estudantes, e os experientes. “Estes são os que causam mais prejuízos, porque afetam a comunicação científica”, afirma. “Os primeiros merecem no máximo um puxão de orelha ou uma reprovação. A pergunta é o que fazer a respeito do plágio e do plagiador experiente”.
Débora explicou que os grandes periódicos já usam softwares capazes de detectar plágios sofisticados. “Os programas são capazes de detectar inclusive quando a ordem das palavras foi trocada na cópia”. A professora explica, contudo, que algumas vezes essa barreira consegue ser burlada. “O plagiador em cinco horas escreve um texto já de forma a evitar esses caça-plágios”, conta a professora.
As bibliotecas digitais de acesso livre de periódicos, como é o caso do sistema Scielo, adotado no Brasil, é outro avanço da tecnologia diminui ainda mais a possibilidade que o plágio passe despercebido. “O recurso permite a ampla circulação dos artigos e checagem da comunidade científica”, afirma. “Não acreditem em teorias conspiratórias de que o plágio tem crescido”.