Contornos - Educação e Pesquisa: notícias
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23 setembro 2020

10 anos de Contornos



O site Contornos está completando 10 anos em 2020. O espaço tem o objetivo de compartilhar textos e materiais didáticos que produzi ou utilizo como referência em minha vida de estudante/pesquisadora/professora.

Nesta última década, os leitores acompanharam meu amadurecimento acadêmico desde a graduação, passando por especialização e mestrado, até trabalhos como professora de diferentes disciplinas nas Ciências Humanas.

Atualmente tenho feito o que eu mais queria quando iniciei este projeto, que é trabalhar na educação pública. Contudo, como o trabalho tem tomado a maior parte da vida, não está sendo possível produzir novos conteúdos relevantes, como vocês podem perceber pela ausência de postagens.

Há muitas ideias e outros pesquisadores/as que podem contribuir para que este espaço continue vivo com conteúdos atuais. Dessa forma, a partir de agora, serão publicados também textos de pesquisadores/as convidados/as para compartilhar ensaios sobre as temáticas de educação e pesquisa.


Obrigada por acompanhar e confiar nos conteúdos aqui disponibilizados!


Se você tem alguma sugestão, pergunta, ideia ou proposta para este espaço, entre em contato: contornospesquisa@gmail.com ou aqui pelos comentários.


Abraços,
Vanessa Souza Pereira

29 dezembro 2010

Bibliotecas digitais coíbem o plágio acadêmico

A professora Débora Diniz falou sobre o plágio na produção científica durante o segundo dia de seminário da Comissão de Ética da UnB
Francisco Brasileiro - Da Secretaria de Comunicação da UnB
UnB Agência


As bibliotecas digitais dificultam o trabalho de plagiadores de artigos científicos. A afirmação é da professora Débora Diniz, do Departamento de Serviço Social da Universidade de Brasília. “Atualmente, um plagiador que publica um artigo copiado com certeza será descoberto”, disse a especialista, que é editora de periódicos internacionais. Débora falou no segundo dia do seminário da Comissão de Ética da Universidade de Brasília.

Para a professora, existem dois tipos de plagiadores: os ingênuos, formados na maioria das vezes por estudantes, e os experientes. “Estes são os que causam mais prejuízos, porque afetam a comunicação científica”, afirma. “Os primeiros merecem no máximo um puxão de orelha ou uma reprovação. A pergunta é o que fazer a respeito do plágio e do plagiador experiente”.

Débora explicou que os grandes periódicos já usam softwares capazes de detectar plágios sofisticados. “Os programas são capazes de detectar inclusive quando a ordem das palavras foi trocada na cópia”. A professora explica, contudo, que algumas vezes essa barreira consegue ser burlada. “O plagiador em cinco horas escreve um texto já de forma a evitar esses caça-plágios”, conta a professora.

As bibliotecas digitais de acesso livre de periódicos, como é o caso do sistema Scielo, adotado no Brasil, é outro avanço da tecnologia diminui ainda mais a possibilidade que o plágio passe despercebido. “O recurso permite a ampla circulação dos artigos e checagem da comunidade científica”, afirma. “Não acreditem em teorias conspiratórias de que o plágio tem crescido”.