Contornos - Educação e Pesquisa: agosto 2017

27 agosto 2017

Tecnologia educacional e deficiência intelectual no ensino básico

Tecnologia educacional nas escolas rompe barreiras e promove inclusão entre crianças e jovens com deficiência intelectual
*Este texto foi produzido por Ana Odorizzi, Giseli Silva Liliane Peres e Vanessa Souza

A presença cada vez maior de alunos com deficiência intelectual na educação básica está levando as escolas a adaptarem seus conceitos pedagógicos. No entanto, apesar da inclusão de crianças e jovens com algum tipo de deficiência nas escolas regulares ter aumentado nos últimos anos, são grandes os desafios para prepará-las para os educandos.

O sociólogo brasileiro José de Souza Martins ressalta que o que acontece de fato não é a exclusão – o que existe são processos sociais, políticos e econômicos excludentes, que geram uma inclusão precária e instável. Isto é, discutir a exclusão é muito mais falar sobre o que não está acontecendo, a ausência de inclusão. Nesse contexto, muitas das crianças e adolescentes com deficiência sequer são considerados estudantes – são os “alunos de inclusão”, aqueles que simplesmente estão na aula e que frequentemente realizam atividades de forma segregada dos demais. É isso que chamamos incluir?

A discussão é a respeito da inclusão é densa e uma construção constante. Por ora, nossa intenção é chamar a atenção a respeito de um aplicativo/software educacional de apoio ao ensino da Matemática.

somar
Fonte: http://www.projetoparticipar.unb.br/somar

Somar é um aplicativo produzido pelo Projeto Participar da UNB (Universidade de Brasília) que contempla atividades que possuem aplicabilidade prática dos números, usabilidade de cédulas monetárias e de calculadora para efetuar transações comerciais, bem como o uso de relógio digital para o ensino de horários cotidianos do estudante.