Imagine o mundo antes da fotografia. Para reproduzir concretamente uma imagem vista pelos olhos, era necessário realizar uma pintura ou desenho. Joseph Niepce, inventor francês, foi um dos primeiros a realizar experimentos com sucesso, ainda no final do século XVIII. Só em 1826 foi possível a primeira fotografia de fato, ainda com uma qualidade muito baixa e processo de confecção bastante trabalhoso e demorado. (1)
A primeira fotografia, produzida em 1826.
Fonte: http://dcl.umn.edu/ (Domínio público)
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A fotografia, apesar de inicialmente só ser acessível a famílias de grande poder aquisitivo, pouco a pouco passou a ser elemento cada vez mais importante para a história e as memórias pessoais, coletivas e institucionais, proporcionando uma forma de registrar acontecimentos e produzir patrimônio cultural para a humanidade.
Os filmes coloridos passaram a ser utilizados em larga escala a partir dos anos 1970, até o lançamento do método digital. Foi um salto muito significativo para a fotografia, pois modificou três questões importantes: (a) não há mais a dependência da quantidade de “poses” de um filme; (b) poder imprimir as fotos e não ser necessário o processo revelação, o que torna mais barata e rápida a materialização da fotografia. Além disso, (c) com a fotografia digital é possível ver a foto antes de imprimir, podendo mantê-la ou excluí-la.
Atualmente, após 180 anos do início da fotografia, a maior parte das pessoas dos centros urbanos do mundo possuem um aparelho smartphone com câmera digital, permitindo produzir inúmeras fotografias e publicá-las em seguida. À propósito, o processo de publicação e compartilhamento em redes sociais já tem substituído a impressão das fotos digitais. Está ficando cada vez mais raro que tenhamos as fotos em papel.