Contornos - Educação e Pesquisa

10 julho 2012

Fontes de informação em saúde

Especialmente para quem pesquisa na área da saúde, alguns desses sites são essenciais:

World Health Organization - Brasil
WHO é a sigla de World Health Organization, conhecida no Brasil como Organização Mundial de Saúde (OMS). É a principal organização de pesquisa e ação em saúde no mundo. Os dados que a OMS oferece são importíssimos na constituição de um trabalho científico na área de saúde que leve em conta aspectos quantitativos.


Um dos mais completos conjuntos de serviços de informação em saúde com acesso livre a resumos e publicações. Essencial, ainda contém diversos links para outros diretórios.


DataSUS dispõe de dados e estatísticas inclusive financeiras, sobre todo o SUS. Destaque para a seção de Informações em Saúde a qual remete para outros bancos de dados essenciais para a pesquisa em saúde.

Contém informações sobre saneamento, vacinação e combate a endemias. Entre outros, oferece acesso a legislação da área e uma biblioteca digital com vídeos e publicações.


Portal oficial do Ministério da Saúde com programas e projetos de saúde governamentais, notícias e legislação que rege os serviços de saúde no Brasil.


A ANVISA é responsável pela fiscalização da produção e da comercialização de produtos e serviços que possam influir sobre a saúde da sociedade e que sejam submetidos à vigilância sanitária. No site estão disponíveis legislações específicas, alertas, informas, notícias e uma gama de assuntos de interesse para profissionais da área.


Reúne informações sobre assuntos de saúde de modo abrangente, contendo atos normativos específicos, fóruns, atas das reuniões do conselho e até uma biblioteca virtual. Na biblioteca estão disponíveis diversos livros como o documento oficial da Política Nacional de Alimentação e Nutrição e a versão completa da Legislação em Saúde Mental.

Muitas dessas organizações também estão no Twitter, confira:

19 junho 2012

Conjunções - dicas de uso

Conjunção é uma classe gramatical que funciona basicamente como um meio para relacionar os termos em uma frase ou parágrafo. As mais comuns são as aditivas (quando reforçam e acrescentam argumentos à primeira ideia) e adversativas (quando refutam e confrontam a ideia anterior). Há diversas outras formas de relacionar ideias dentro de uma oração ou parágrafo, enriquecendo o texto e auxiliando no desenvolvimento dos argumentos. Abaixo seguem algumas dicas de conjunções que podem ajudar na construção do seu texto. :)

  • ADITIVAS: e, nem, não só...mas também, não só...como também. 
  • ADVERSATIVAS: mas, porém, todavia, contudo, no entanto, entretanto. 
  • ALTERNATIVAS: ou...ou, ora...ora, quer...quer, seja...seja, nem...nem, já...já, etc. 
  • CONCLUSIVAS: logo, pois, portanto, por conseguinte, por isso, assim, então. 
  • PROPORCIONAIS: à medida que, quanto mais, ao passo que, à proporção que. 
  • EXPLICATIVAS: que, porque, pois, porquanto. 
  • CAUSAIS: porque, pois, por quanto, como, pois que, por isso que, já que, uma vez que, visto que, visto como, que
  • COMPARATIVAS: que, (mais/menos/maior/menor/melhor/pior) do que, tal qual, tanto quanto, como, assim como, bem como, como se, que nem, tão... quanto, etc.
  • CONCESSIVAS: embora, conquanto, ainda que, mesmo que, posto que, bem que, se bem que, apesar de que, nem que,em que, que,e, etc.
  • CONDICIONAIS: se, caso, quando, contanto que, salvo se, sem que, dado que, desde que, a menos que, a não ser que, etc.
  • CONSECUTIVAS: que (combinada com uma das palavras tal, tanto, tão ou tamanho, presentes ou latentes na oração anterior), de forma que, de maneira que, de modo que, de sorte que
  • TEMPORAIS: quando, antes que, depois que, até que, logo que, sempre que, assim que, desde que, todas as vezes que, cada vez que, apenas, mal, que [= desde que], etc.

Veja também: objetivos em um projeto de pesquisa

Fonte: anotações pessoais de estudos de gramáticas

24 maio 2012

Referências para documentos em meio virtual

Com a disseminação de documentos e estudos pela web, pesquisadores e estudantes têm suas fontes de pesquisa cada vez mais acessíveis através da internet. Contudo, na hora de montar as referências de um trabalho é muito comum surgir a dúvida: como fazer as referências de um material online? Veja como é fácil.

A estrutura da referência sempre obedecerá às normas gerais, porém no caso de o documento estar acessível na internet, deve-se acrescentar o dado "Disponível em: < ... >; Acesso em: mês. ano"

Só colocar o endereço não basta, não esqueça de mencionar sempre o nome do autor, do site e do artigo (se for o caso), caso contrário a referência fica incompleta. 

Observe os exemplos:

Obra no todo:
FRANÇA, Álvaro Sólon. Previdência Social e a Economia dos Municípios. 5ª ed. Brasília: ANFIP, 2004. Disponível em http://www.mpas.gov.br/arquivos/office/3_081014-104850-324.pdf;. Acesso em 13 jun. 2010.
Artigo de periódico com versão online:
GIOLO, Jaime. Educação à distância: tensões entre o público e o privado. Educação & Sociedade. vol. 31 n. 113 Campinas, 2010. p. 1271-1298. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-73302010000400012&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt;. Acesso em: 05 abr. 2011.
Monografia, dissertação ou tese:
MOURA, Cinara M. Intersecções entre Gestão do Conhecimento, Relações Públicas e espaços virtuais de interação: a experiência da plataforma Fiat Mio. Trabalho de Conclusão do Curso de Relações Públicas. Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, dez. 2010. Disponível em: http://www.slideshare.net/vaalw/interseces-entre-gesto-do-conhecimento-relaes-pblicas-e-espaos-virtuais-de-interao;. Acesso em: nov. 2010.

Site, blog ou portal no todo: 
AUTORIA. Título da página que aparece na barra superior. Disponível em <http://endereço>. Acesso em: data
PEREIRA, Vanessa Souza. Contornos - Educação e Pesquisa. Disponível em http://www.contornospesquisa.org;. Acesso em 06 abr. 2011.
Post ou artigo de blog ou site:
PEREIRA, Vanessa Souza. Conjunções: dicas de uso. In: Contornos - Educação e Pesquisa. Disponível em http://www.contornospesquisa.org/2010/10/conjuncoes.html. Acesso em 06 abr. 2011.


11 abril 2012

Pesquisa Documental: utilização e abordagens metodológicas

A pesquisa documental é um recurso metodológico ainda visto como um complemento à produção de dados na prática de pesquisa social. É comum observarmos a utilização dos documentos nas pesquisas como uma ferramenta para reforçar o entendimento, situando relatos em um contexto histórico ou como um método que possibilita comparações entre as interpretações do observador com documentos relacionados.
Entretanto, Tim May (2004) apresenta outras perspectivas que elevam a pesquisa documental como um método que possui seus próprios méritos e potencialidades ainda pouco reconhecidas.

Por que não há tantos textos dedicados à pesquisa documental como outros métodos mais conhecidos?

May aponta três possíveis respostas para esse fenômeno. Uma é a influência positivista que rejeita a utilização de dados como base para uma pesquisa, considerando-os um “empirismo grosseiro”. Também há a ideia de que a pesquisa documental remeteria à pesquisa histórica, como se estivesse distante das Ciências Sociais (e de outras áreas do conhecimento). Além disso, a pesquisa documental dificilmente é considerada como um método, pois dizer que se utilizará documentos é não dizer nada sobre como eles serão utilizados. Desenvolveremos esse “como utilizar” mais adiante.

Fontes da pesquisa documental: como definir os documentos

John Scott (1990, apud May, 2004) define os documentos, em um sentido geral, como textos escritos, tanto em papel quanto em arquivos de computador, os quais têm o conteúdo como propósito primário. Podem ser considerados para a pesquisa documental: relatórios, estatísticas oficiais, registros governamentais, discursos, conteúdo de mídia de massa, romances, peças, desenhos, mapas, documentos pessoais, diários, fotografias e uma gama de materiais.